Poesia e scienza
Quasi una cronistoria

Anche il Brasile ha il suo senatore

Santo paese!

Azzurra ou Canarinho?

E a Copa parou no Rio...

Bola murcha

Desenho brasileiro, 'anima' italiana

Di vento in poppa

Nem Garibaldi soube disso

Um ator 'rock'

Seduzidos pelo paladar?

e muito mais!

 

Edizione 96



Carta aberta ao Senador Pollastri

Exmo. Senador Edoardo Pollastri, Até o mês passado estávamos aqui trabalhando pelo sucesso das atividades em prol da coletividade italiana no Brasil e lamentávamos não termos conseguido eleger um representante no Parlamento italiano. Escrevi, aqui neste espaço, sobre a derrota nas urnas sofrida pelo nosso país, assim como o cônsul Marco Marsilli e até mesmo você, ou melhor, Vossa Excelência Sr. Senador, deram entrevistas com depoimentos desenganados. Pois bem, graças ao pedido de recontagem de votos, iniciativa da coligação derrotada de centro-direita, hoje podemos contar com um representante no Senado. Inscrito na lista do partido de centro-esquerda “A União”, no dia 24 de abril tivemos a confi rmação de sua eleição com mais de 18 mil votos. Nossas expectativas são muitas. Sabemos da sua profunda relação com a comunidade ítalo-brasileira e nossas esperanças se renovam. Não estamos mais órfãos. É inegável que perdemos um eficiente executivo, responsável pelas atividades da Câmara Ítalo-Brasileira de Comércio e Indústria de São Paulo, tendo sido o presidente responsável pela dinamização de seus serviços. Porém, depositamos a esperança de que sua voz defenderá os interesses dos mais de 25 milhões de ítalo-brasileiros junto ao Governo italiano.
Vossa Excelência, que nasceu na província de Alessandria, em 27 de agosto de 1932, e fixou residência no bairro de Higienópolis, São Paulo, tornando-se, entre outros, presidente das Indústrias Alimentícias Visconti e da Escola Italiana Eugenio Montale, sabe da importância de nossas instituições. Assim sendo, aguardamos ansiosos por suas iniciativas.

Se aqui estivesse, Vossa Excelência talvez não pudesse exercer suas ativi dades normalmente por estes dias. Isso porque São Paulo está em pânico devido à guerra entre o tráfi co e a polícia. O Estado chegou até a pedir aos bandidos do PCC, responsáveis pelo caos, que parassem com os ataques e negociou mordomias aos seus líderes nas prisões. Pesquisa encomendada pelo Ministério Público de São Paulo mostra que a corporação paulistana soluciona apenas 20% dos homicídios registrados nas delegacias da capital. Nos EUA, a média nacional das polícias para esse tipo de delito é de 66%. Ou seja, a impunidade por aqui é garantida. E, apesar de sermos uma federação, não existem articulações entre União, Estados e municípios para agir tanto na prevenção como na repressão aos crimes. Mas as eleições estão chegando e com elas virão novas promessas de investimento na educação, no social...

Exmo. Pollastri, e por falar em bandidagem, o que dizer da vergonha no Campeonato Italiano de futebol? É realmente impressionante como Brasil e Itália caminham juntos até mesmo neste setor. Claro que me refi ro ao escândalo no campeonato brasileiro do ano passado. Pois agora aconteceu o
mesmo por aí. Sob o nobre manto do esporte surgem relações duvidosas entre política e finanças e até a camorra. Agora o mercado dos árbitros fez os apaixonados italianos chorarem. As comemorações dos torcedores da Juventus pelo título foram as mais tristes de todos os tempos. Todos se sentiram enganados pelo envolvimento dos dirigentes da Juve com o escândalo. Sinceramente, já apreciei muito o futebol, mas a magia que atrai multidões aos estádios mundo a fora está cada vez mais nas mãos de uma indústria. Uma indústria que me fez parar de sonhar com os formidáveis toques de gênios. Hoje, o esporte está associado a dinheiro, poder, violência e intolerância. Vou esperar pelas novidades da Copa e esperar que os bons craques canarinhos e da azzurra nos façam um pouco mais felizes. Ao chegar ao fim de minhas disponíveis linhas, despeço-me com meu reconhecimento pela sua luta, Exmo. Senador, mas antes gostaria de lhe fazer um pedido: não deixe de lado aqueles que depositam confi ança no seu mandato.
No aguardo de suas notícias, as mais cordiais saudações.

Pietro Petraglia



Poesia e scienza
Quasi una cronistoria

Por Marco Lucchesi

Con un piccolo cannocchiale e un atlante celeste io cercavo, all’età di tredici anni, di decifrare, sgangherato e a bocca aperta, i complicati arabeschi con cui gli uomini mapparono il cielo. Dicembre terminava, e la storia della mia solitudine acquisiva uno strano componente notturno. E tremavo con Pascal davanti al Silenzio. E mi immergevo con Leopardi nell’Infi nito. Da una parte, le stelle del firmamento. Dall’altra, le mie divagazioni trapassate dall’incer tezza. Che altro avrei potuto aspettarmi di vedere oltre allo zodiaco della vita? Specchi che mi rifl ettessero e mi demarcassero il volto della mia transitorietà. Il resto di una stella contemplando la propria origine. Sognando il ritorno.

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Anche il Brasile ha il suo senatore
Por Ana Paula Torres - correspondente - Roma

Dopo giorni di intensi lavori per eleggere il presidente del Senato, il neosenatore Edoardo Pollastri ha aperto le porte della sua casa romana per concederci un’intervista. Ha parlato della sua gioia di poter rappresentare gli italiani residenti all’estero e della immensa voglia di contribuire per intensificare i rapporti tra Italia e Brasile.

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Santo paese!
Por Rosangela Comunile

All’innalzarsi della statua, preghiere e lacrime. Sul viso di circa cinquemila fedeli, la nostalgia. L’emozione era tanta per i calabresi che passavano per la festa di San Francesco di Paola, a Barra da Tijuca, a Rio de Janeiro, negli ultimi 5, 6 e 7 di maggio, che la semplice e piccola cittadina di Paola, in Cala bria, sembrava fosse stata trasportata verso una della più ricche regioni di Rio de Janeiro

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Azzurra ou Canarinho?
Por Renata Gonçalez e Rosangela Comunale

Às vésperas da Copa do Mundo, uma dúvida cruel paira entre amantes do futebol que possuem origem italiana. Afinal, tanto a camisa amarela quanto a azul esbanjam raça, carisma e, sobretudo, tradição de, juntas, vestirem oito títulos mundiais. É difícil não dividir o coração entre Brasil e Itália.

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E a Copa parou no Rio...
Por Luciana Bezerra dos Santos

Enquanto todos os cantos do planeta se preparam para a Copa do Mundo, que acontecerá em junho, na Alemanha, a ‘redondinha’ já desliza solta pelos gramados do Rio de Janeiro. Calma, não estamos falando do campeonato brasileiro, mas, sim, da Copa dos Imigrantes — torneio que acontece a cada dois anos — e promete agitar os torcedores mais fanáticos das colônias estrangeiras da cidade. Na disputa, equipes da Angola, Argentina, Cabo Verde, Espanha, Israel, Itália, Japão, Polônia, Alemanha e Portugal brigam pelo título. A Copa dos imigrantes, cujo objetivo é integrar as comunidades estrangeiras existentes no Brasil, foi criada há 14 anos e já revelou craques que brilharam em times profi ssionais, como Rogério, que jogou no Fluminense, em 1994, e Lean dro, que atuou no Valência, em 2000.


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Bola murcha
Por Guilherme Aquino

Milan e Juventus chegaram na reta final do campeonato italiano com apenas três pontos de diferença um do outro. O time de Turim, contudo, acabou campeão. Mas, ao que tudo indica, deste campeonato saem perdedores todos os clubes, torcedores, patrocinadores. A vitória da “Velha Senhora” tem um sabor amargo. O clube ganhou, mas pode não levar o troféu. E o pior, ou melhor, dependendo do ponto de vista: a Juventus corre o risco de ser rebaixada por causa do escândalo que sacode os alicerces corroídos do futebol italiano. As ações do clube na Bolsa de Valores de Milão despencaram 14% em apenas um dia e os contratos milionários de direitos de imagem poderão ser revistos. O presidente do Milan, Silvio Berlusconi, já esbravejou que quer os dois últimos “scudetti” perdidos para a Juventus. “Estamos cansados de sofrer injustiças”, disse ele.

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Desenho brasileiro, 'anima' italiana
Por Nayra Garofle

Há quase 50 anos surgiu na Itália o “Signor Rossi”, personagem de desenho animado mais famoso criado pelo milanês Bruno Bozzetto. Entre vários curtas e longas-metragens, o animador italiano tornou-se conhecido nacional e internacionalmente, quando foi indicado para concorrer a prêmios como o “Urso de Ouro de Berlim” e o Oscar. Com a chegada da informática, Bozzetto se especializou e, entre 1999 e 2003, criou outros curtas mas, dessa vez, com a ajuda de um programa de computador.

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Di vento in poppa
Por Luciana Bezerra dos Santos

Appassionati di barche e curiosi hanno dovuto aver pazienza per muoversi dei
corridoi del maggior salone nautico del paese, il Rio Boat Show 2006, realizzato tra il 6 e il 14 aprile alla Marina da Gloria, Rio de Janeiro. L’evento, a cui hanno partecipato circa 50mila persone, dovrà dar origine fino a dicem- bre ad un giro d’affari di circa US$ 45 milioni, secondo gli organizzatori. Sono stati oltre 100 espositori, che hanno presentato le ultime novità del mercato nautico, motori e attrezzature, cosí come prodotti per immersione e vela. Tra gli espositori, i punti forti sono stati sei importanti fabbricanti di imbarcazioni italiani, desiderosi di concludere affari con il mercato brasiliano. Secondo l’ambasciatore d’Italia in Brasile, Michele Valensise, alcuni di questi fabbricanti hanno già concluso affari con il Brasile.


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Nem Garibaldi soube disso
Por Luciana Bezerra dos Santos

O herói italiano, que liderou, com Bento Gonçalves, a revolta gaúcha dos Farrapos do século 19, sequer imaginaria que uma cidade dos pampas, onde nunca botou os pés, levaria o seu nome. E a bela Garibaldi, graças ao xará famoso, transformou-se na terra do champanhe e é uma das cidades do Sul mais procuradas por turistas internacionais.

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Um ator 'rock'
Por Rosangela Comunale

Se tivéssemos que defi nir o ator Ricardo Petraglia, a letra da música “O tempo não pára”, de Cazuza e Arnaldo Brandão, cairia como uma luva. E não é para menos. São 55 anos de vida, dos quais 38 nos palcos — inclusive como cantor —, em sets cinematográficos e em estúdios de TV, e uma incontrolável vontade de inovar continuamente. Quando menos se espera, o ator aparece com uma novidade artística. O próximo capítulo tem como enredo o Mobi Dick, um programa musical na Rádio Metropolitana AM (1090 KHz RJ). A apresentação, segundo Petraglia, será das segundas às sextas- feiras, das 18 às 19h.

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Seduzidos pelo paladar?
Por Luciana Bezerra dos Santos

Porto Seguro (BA) — A chamada dieta mediterrânea agora faz parte do cardápio de restaurantes brasileiros, principalmente nas cidades onde há forte propensão turística. Baseada no consumo de frutas, legumes, verduras, peixe, grãos, azeite de oliva e vinho (com moderação), a dieta, comum na França, Itália e Grécia, vem sendo difundida em Porto Seguro, que apesar de descoberta por portugueses há 500 anos hoje é, literalmente, adotada como “segundo lar” de muitos italianos. Conforme publicou a Comunità em sua edição de abril, cerca de mil deles vivem na região. Há seis anos, o chef e proprietário do restaurante Recanto do Sossego, Ettore Dertoni, trocou a fria Itália pelo calor e simpatia de Porto Seguro, a 730 quilômetros de Salvador, na Bahia. A casa, que tem 34 funcionários diretos e indiretos, atende na alta temporada cerca de 400 pessoas por dia e 100 na baixa. É no restaurante que Dertoni prepara um verdadeiro manjar dos deuses: o grelhado de frutos do mar, um dos pratos mais pedidos entre os turistas que visitam a região. Iguaria famo sa da costa do mediterrâneo e que faria até mesmo Pedro Álvares Cabral querer redescobrir o Brasil.

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